segunda-feira, 28 de junho de 2010

Caetano Veloso na Defesa

Ontem em La Defense, Caetano cantou músicas que, pra mim, foram iguais aos jogadores do nosso atual time de futebol. Não conhecia quase nada. Somente umas 2 canções que, agora não me lembro mais. Uma era do Rei. 

 "Viva Roberto Carlos", - Caetano disse ao fim da música, e foi ovacionado pela plateia.

Embalada pela voz que continua melódica e afinada, Luna vestida com camiseta do ACDC, dançou a la Jim Morrison. Mas não nos deixou curtir o concerto, gravar ou fotografar. Queria se perder na multidão. Mudamos de planos.



Fomos nos encontrar com amigos a alguns passos dali que jogavam petanque, ouvindo Caetano em bg, sem nem saber quem era.

Em Paris, La Defense é o único lugar que se pode construir prédios altos. E tem vários "cantos" realmente públicos e familiares nos findes. O irmão do Mathieu havia feito salada de frango ao curry. Jantamos ao ar livre. 



Sentei-me num banquinho, tomando cerveja. Observei. Paris não é loira. Dois homens com corpos musculosos e elegantes faziam cooper entre os prédios e calçadões. Eram namorados. Logo, do outro lado, do nada, surge uma asiática.

Toda de negro. Kimono e guarda-sol, sapatos justos. A imagem surrealista some por detrás dos arranhas-céus da Defense.



Num outro canto, balões de aniversário decoravam o ao redor de uma mesa onde uma família batia papo enquanto suas crianças brincavam. Luna foi se apresentar, e se divertiu bastante com elas. Eram 8 da noite, pareciam 4 da tarde. Pleno verão.

Tomei o último gole de cerveja, coloquei a tampa na lente. O show terminou, não me lembro se houve bis, mas Mathieu estava um gato!


Um comentário:

  1. Que delicia teu blog. Cheguei até aqui atrvés de um amigo (Vinicius) e vivo uma situaçao parecida com a de voces. Nascida e criada em SP, mudei para Trieste (extremo nordeste da Italia) ha cinco anos e tambem vivo as dores e delicias da diferença cultural, do clima, da qualidade de vida, da saudade e do orgulho.
    Como voce, comecei um blog assim que vim para ca. Mas com o tempo, deixei de somente relatar para desabafar e dividir coisas até muito intimas, decidindo entao torna-lo privado. Continuo escrevendo, é um exercicio tao bom...
    Muito prazer
    Viviane

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