quarta-feira, 23 de junho de 2010

Ouvido e língua



Falo bem o francês para matricular minha filha na escola, fechar o seguro da casa, do carro, ler Lestat Le Vampire e ficar orgulhosa por entender tudo o quase. Já sei comprar baguete por baguete, não gato por lebre. Peço um café, e ele chega expresso. Preto, para mim, é noire, adoro cinema, mas nem sempre preto é no branco. Chamo a segunda garrafa de champanhe, e o garçom traz do jeito que gosto. Gelada! Escrevo em português, mas franceses me escutam.

Nenhum comentário:

Postar um comentário