quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Plüq, Rose e Yoko. Heroínas Naïfs







Aparentemente o traço se seus personagens são doces, inofensivos. Quando a animação em flash começa, suas heroínas experimentam situações pueris, divertidas. Inofensivas. Até que o inesperado acontece.


Os episódios de Madame MO, desenho animado criado por Pascale Moteki, não têm nada de óbvio. Tampouco as  protagonistas. No decorrer de cada cena, uma pergunta paira no ar “e agora, o que vai acontecer?”.

Às vezes, não acontece nada. Nada do que se esperava.


Esse grafismo contemporâneo, criado por Motoki, é naïf. Picante e doce. Para grandes e pequenos. Humorado e trágico. Cada animação está sempre bem acompanhada por músicas clássicas orquestradas ou composições originais. 

Para ver com os amigos, sozinho ou com as crianças, Madame MO existe em dois DVDs,  com mais de vinte aventuras em cada um. Haikais animados remetem ao universo japonês como “Koinobori”, meu esquete preferido. 

Koinobori é uma festa infantil japonesa. As crianças brincam com carpas de plástico (biruta). E, em "Koinobori" (do DVD Les Intermédes de Madame MO), Yoko canta uma música com toda sua alma e coração. Desafina que dói. 

No final, a carpa que flutuava ao vento, durante todo o tempo em que cantava, presa por um fio em sua mão, a engole. Mas mesmo assim, não consegue calar a animadíssima Yoko que continua  a cantar dentro do peixe.

Vários vídeos estão disponíveis para assistir na internet, infelizmente, mas não há esse que citei, só mesmo em DVD. Porém no site de Madame MO é possível assistir a outros divertidos episódios e conhecer essas 3 heroínas. Plüq, Rose e Yoko. 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ruddy Candillon - Novo néon

Parisiense, de 73.  Ruddy Candillon me foi apresentado (de maneira indireta) pela fotógrafa brasileira Debby Gram que já havia feito parceria de trabalho com o multi-artista em Paris.

Suas fotos são sobrepostas por um "novo néon" e, às vezes, remetem à estética do universo de games, e ao conceito Urbex, hobby de fotografar lugares urbanos e caóticos, abandonados.

Mas Ruddy vai além da fotografia. Viagens, festas, amigos refletem diretamente em seu trabalho.  Grafite e música fazem com que sua obra resulte em muti-projeções nas “soirés”. 

O princípio da arte é a circulação urbana. Arquitetura e autonomia. Uma vida “nômade” processada por um viés onírico. Pesado. Fantasma. Áudio, imagem, fato, tremor, arte e muito transtorno luminoso.


Cidades- São Paulo
 Lugares abertos - Miami
 Lugares entreabertos- Miami
 Lugares - Miami
Pessoas - Festa
Pessoas - Amigos

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Micro histórias de carçoletitas

Havia começado o desfraldamente noturno da Luna e, durante àquela noite, depois de beber muita água, caiu um toró na cama dela . Pela manhã, ao abrir sua gaveta, não havia *carçoletitas pra vesti-la. Luna iria ao Centre de Loisir. 

Coloquei uma meia-calça quentinha e voilá! Mas ao buscá-la, Luna estava com outra roupa (e de carçoletita!). Os professores fizeram a troca de roupa (o que é normal), pois justamente naquele dia, Luna havia feito xixi durante a siesta. 

Ouvi dizer que, como a cidade é pequena, aquilo pegaria mal, a Assistência e Proteção Infantil poderia me pedir satisfação. Preocupada, conversei com algumas amigas-mães. E soube de alguns causos 

sem carçoletita  - causo 1

Uma criança começou o ano escolar. A professora notou algo estranho durante uma semana com a menina. E decidiu falar à mãe: ... Seria mais propriado, colocar uma carçoletita  na sua filha pela manhã, Madame.... 

carçoletita, que carçoletita? - causo 2

Relembrei um filme publicitário que fiz.  Às 5h 3o, a diretora de casting me liga e grita Cadê você? Está atrasada meia hora! Na noite anterior, havia feito uma esbórnia com Mathieu, de namoro e vinho e Kenny G (cruzes, Kenny G é mentira!).

Levantei e voei  à filmagem. Na prova de figurino, nem acordada nem dormindo, tirei minhas roupas numa tacada. As figurinistas me disseram: A carçoletita pode ficar. Não precisa tirar. Fui procurá-la. Que carçoletita? Não havia. 

carçoletita doudou- causo 3

Depois que contei essa história, uma amiga sentiu-se à vontade, e relatou sobre um ocorrido... Como a maioria das crianças, uma aluna de 3 anos tinha o hábito de levar seu bichinho de pelúcia à escola (e aqui, elas colocam na boca como as chupetas).

Naquele manhã, havia algo errado. A criança chupava uma carçoletita. Na correria, sua mãe (conhecida por sua rígidez) nem percebeu a troca errônea. Senti-me aliviada, mesmo as mães mais profissionais se atrapalham. Talvez eu não fosse presa.

novos causos carçoletitas 

Abro aqui, nesse post, um grupo de terapia de mães e pais que cometem gafes ou pessoas em geral. E você, tem alguma gafe engraçada de carçoletitas ou cuekóvski pra contar? Sua ou , melhor, dos outros? 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Vinho Vintage - Chocolate

Alguns pecados são impossíveis de se evitar em território francês. Como a gula. Tenho 4 itens em minha lista, e nem sei quantas "aves-maria" e "pais-nosso" terei que rezar. O pão, O manteiga. O champanhe. Vinhos especiais (que não tinto ou branco). Senhor, preciso gritar. PECO quase todo o dia.

Cada semana, descubro ou me fazem descobrir (juro, a culpa não é minha) um vinho especial. Tenho me ajoelhado aos que são brancos ou tintos, mas licorosos, doces, que acompanham entradas como foie gras ou as terrines, e às sobremesas. Não resisto aos dessertsNem ovaciono mais tanto assim o Sautternes.

Me foi apresentado um vinho vintage ("fashion" não? vinho vintage, nem sabia que existia): Mas Amiel (vinho doce controlado), 2003. 16% alc./vol. Escuro, quase tinto, licoroso. Uma mordida num foundant au chocolat (petit gateau) + um gole = receita para o inferno (do ponto de vista de uma dieta de 2 mil kcal/dia).

Em breve devo conhecer a "adega". Vou virar sacoleira (lembra, do Paraguai?).  Quem quiser faça seus pedidos, suas apostas. Adoraria ganhar a vida, escrevendo sobre isso, degustando e disseminando a arte de pecar e engordar e ser feliz. Serei uma encaminhada do senhor?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

La Serrurerie, a epopeia

Estou há 1 hora parada na frente da minha casa. Nem é meio-dia. A bicicleta, encostada à sombra. Procuro um raio de sol pra me esquentar. Deixei Luna no Centre de Loisir (curso de férias) às 8h30.  Algumas horas antes, ao chegar à minha casa, enfiei a chave na fechadura da garagem (única porta de entrada). Por meia hora, tentei girar, mas não consegui. Sou bruta, tenho a mão pesada, fui cuidadosa. Não alcançava o fundo da fechadura, na maçaneta plástica, moderna e nova. Não estava com celular nem com documento. Uma indigente. Sequer sabia número de telefone do marido, dos sogros, do CVV Samaritano.

Estava trancada fora de casa. 

Marcoussis é uma cidade é pequena, talvez o bombeiro ou a polícia pudessem me ajudar. Fui até a Prefeitura. Ouço a voz da atendente dizer que nem polícia nem bombeiro me ajudariam. Minha casa é privada. E encerrou o assunto, voltando-se para seu balcão. Perguntei onde ficava o chaveiro da cidade. La Serrurerie. Disse que não havia na cidade, mas num  num centro comercial próximo. Pedi gentilmente que procurasse na internet um telefone do serviço. 

Não era razoável ir até a autoestrada de bike, além de 3 hs ida-volta.

A atendente levantou-se do balcão, arrastando a "pantufa". Usou o computador, anotou um número no papel. Eu estava sem telefone, sem dinheiro. Sem amigos na cidade. Orientou-me a pedir emprestado o telefone de um vizinho. A Prefeitura não fazia ligações 0800. De volta, toquei a campainha de 4 vizinhos - os quais, depois de 3 meses, ainda não havia me apresentado, nem levado bolo quando nos mudamos pra lá. Ninguém me abriu a porta. Sei que um vizinho estava, pois sempre deixa os sapatos à porta, quando entra na casa. 

A velhinha do lado também, por estar sozinha, preferiu não atender.

Quase desistindo, um quinto vizinho deixa a luz entrar. Abre a porta. Fiz meu discurso. Deu-me seu celular, mas não se envolveu no problema. Entrou na casa, continuou seus afazeres. Ao telefone, depois de 5 minutos explicando o caso à Serrurerie, gaguejei e a telefonista riu de maneira cínica. Ela havia me perguntado a forma de pagamento. Cheque. Perguntei o valor. 300 euros. Foi nesse momento que gaguejei, ao repetir o valor, a "ficha caiu. C'est chère! Disse à senhora-ironia que iria pensar. E desliguei. Voltei ao Centre de Loisir

Lá estava Humberto, o diretor, um português caridoso a descobrir.

Apesar de ambos conhecerem a língua portuguesa, falamos em francês. Gentil e tranquilo, cedeu-me a secretaria, pegou na ficha da minha filha o telefone da nossa seguradora. Buscou na internet o número telefônico da agência que nos alugou a casa. Alguém teria a cópia da chave da porta-automática, para suspendê-la (automaticamente, claro). Se eu conseguisse uma cópia dessa chave com o proprietário (que também era português, mas não me lembrava o nome), talvez não fosse preciso arrombar a porta ou trocar a fechadura a 300 euros. 

Na agência imobiliária, a secretária eletrônica anuncia "férias".

Perguntei ao Umberto se o proprietário da "minha" casa não era o pai dele, ou ele. Não era.  Liguei para o Mathieu. A última coisa que queria fazer era interromper seu trabalho. Sua voz rasgou a escuta do aparelho telefônico. Explicou-me coisas que não sabia. 1- A seguradora cobraria para abrir a casa. 2- Perderíamos o bônus para o próximo ano. Na França, tem que fazer seguro pra tudo, até para o aluno é obrigatório (seguro escolar e extra-escolar). O seguro do nosso apê no Brasil cobre isso e pagamos 35 reais/mês. 

Jamais imaginaria essa epopeia.

Mathieu havia deixado a chave dele na fechadura, na parte de dentro da casa. Eu não vi. Abri e fechei a porta/portão pelo botão automático interno, na garagem. Meu marido sugeriu que pegasse um arame para enfiar na fechadura e empurrar a chave que estava na parte de dentro. Desliguei o telefone. Humberto me deu um enorme clips. Pedalei de novo até à casa, as coxas doíam, já havia pedalado bastante para uma manhã sem compromisso. Durante meia hora, empurrei o arame e não funcionou. Voltei ao Centre de Loisir. Pedi de novo o telefone emprestado.

Arrombar a casa? Uma coisa era certa, não pagaríamos 300 euros.

Mathieu chega de carro. Desce dele. Começa o trabalho. Coloca e gira a chave com força na fechadura. A chave quebra. Passa uma régua de ferro por debaixo da porta e a suspende como um macaco faz ao pneu do carro. Dá certo. Com muito esforço, a levanta o suficiente para seu braço podervpassar por debaixo da porta e pegar a chave na fechadura interna. Em 5 minutos, trabalho feito. Em 6 minutos, com suas ferramentas mágicas, desentorta e parafusa a porta (desfaz impecavelmente o estrago). Se despede, volta ao trabalho. Entro em casa. Prometo. Nunca mais sair dela, sem celular, documento, dinheiro, e sem antes checar várias vezes se há (ou não) chave na fechadura interna da garagem. Por isso agora quando faço cooper, levo tudo. 

Daqui a pouco, vou correr até como laptop na mão.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Retratos Falados

Emmanuel Fortier. Um amigo. Um artista. Vive em Le Mans, França. Nesses retratos que falam, ele tenta captar à sua maneira, com o seu traço, o que essas pessoas queriam realmente gritar ou calar.





segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Hino demi-narciso

Novo semana, novo visual. Os mesmos velhos problemas. Novos sulcos no rosto. Bigode chinês mais acentuado. Pés de galinha aumentados. Mesmíssimo sorriso. Parece receita de macumba da boa pra ser feliz. Curti meu novo corte de cabelo. A 24 euros. Pas chére de tout. Ar renovado. Vícios "amelhorados". Em quase 40. Rugas de expressão assumidas (mas cuidadas!).

Ótima semana a todos!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Mapa do metrô de Paris

Itinerários. Mapa do linha de metrô de Paris. Dos bairros. Tráfego. Île-de-France. RATP. E muito mais. Na rede, no link abaixo. Nas estações de metrôs também são distribuidos esse mapa, versão mini para bolso. Não tem como se perder em Paris. A não ser "loucamente". Entre araras de Jonh Galliano .

 

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O mais perto do Paraíso

No último final de semana, um casal de amigos me deu a honra de compartilhar com ele uma garrafa, pela primeira vez degustada pelos 3. Alexandre Lara. RécoltantMonsieur Lara tem sua vinha e faz seu próprio champanhe. 

A Moet Chandon, apesar de ter o savoir-faire, não tem vinhas.

O marido da minha amiga trabalha em Champanhe. Eles adoram a bebida. O champanhe. Não a região. A Champanhe. Não conheço, dizem que é feia, mas se eu fosse para lá, ficaria somente debaixo da terra, nas caves. 

Degustando. Flutuando. Entre terra e céu.

As garrafas que possuem em seu rótulo RC (Récoltant-Coopérateur) são raras de ser encontradas em supermercados. Não é lugar comum. Exclusivas mesmo aos parisienses. Do Lara, tomei goles dourados, com bolhas brutas, geladas.

O buquet era um pouco ácido, mas na língua, aroma aveludado. Meus amigos, conhecedores, não tiveram certeza se o champanhe se sobressaltva do ordinário. Eu fiquei perdidamente maravilhada na tarde ensolarada.

O jardim deles em Paris estava próximo ao Paraíso,  e reluzia ouro.

Nesse site, vou entender mais sobre "garrafas". Não em como esvaziá-las, mas em como reconhecê-las. Penso virar profissional. Ou alcóolatra como Kate Moss - o champanhe é a bebida menos calórica, talvez por isso a modelo seja magra.

Like a Cinderela

Um vizinho que tem um dos mais bonitos potagers de Marcoussis plantou a semente mágica. Ontem, na minha corrida matinal, passei pelos fundos de sua horta e me deparei com abóboras mágicas.


Não acreditei no tamanho. Sei lá se é normal, como sou de cidade não entendo muito de agricultura. Juro, há 1 mês elas não estavam lá. Devem ter 1/3 do meu tamanho! Alguém me leva pro baile? Vou trocar o tênis.

Por isso a carruagem que conduz Cendrillon é uma abóbora

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Corrida da manhã

Não sou de corrida, não sou de abdominal. Mas era urgente correr na manhã de hoje. Morna, agradável. Depois da epopéia de ficar pra fora de casa "sem lenço e sem documento", não saio mais sem chave ou celular. Nem em sonho.


Mas antes do primeiro km, o celular começou a se roçar no meu osso pélvico. Estava no bolso da calça de lycra, um bolso embutido feito pra levar levar documento e chave. E me perguntei por que, de fato, o estava levando.


3 kms depois surgiu a resposta, enquanto corria, uma  luz fantástica atravessou a paisagem, entre o milharal e  o asfalto, ao arredor de Marcoussis, onde meus pés estavam. Merecia foto. Durou segundos.


O celular! A resposta! Patético? Talvez. Jamais me imaginei dependente das novas tecnologias para compartilhar histórias, mas elas fazem parte da minha vida mais do que imagino. Às vezes, valem à pena, mesmo que roce no osso pélvico.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Um passado no esgoto!

fotos : bernard gillot

Não se trata de uma criança que perdeu sua mãe, nem um adolescente fuzilado em país de guerra. Essa história fala sobre um "colecionador" de animais que decide adotar um filhote de jacaré (de maneira subversiva) e, quando ele começa a não caber mais em sua banheira, dá a descarga, quase literalmente.


O animal é encontrado nos esgotos de Paris em 1984, abandonado. Sabe se lá quantos anos estaria vivendo sem glamour, na capital do luxo, enclausurado, se alimentando de ratos, num canal onde as águas que ali correm, vão para tratamento numa usina.


O animal prosperava no submundo parisiense, um pouco machucado, mas não adoecido, quando foi resgato por um bombeiro. Saiu no jornal do mundo inteiro. Na época, tornou-se uma "vedete" e, tomaria, por ano, umas 17 vacinas, em decorrência da antiga dieta alimentar: ratazanas.


Tentaram readaptá-lo num lugar apropriado. Não deu certo. Hoje vive no aquário de Vannes, na Bretanha. Sua atual casa reproduz extamente o lugar onde ele foi encontrado. Eleanore, como foi nomeada, tinha 3 metros de comprimento e pesava 250 quilos, quando vivia a 30 metros dos pedestres em Paris.


Será que seu "antigo proprietário" folheia o jornal no café da manhã, procurando notícias do animal, ou sente falta dele?  E vice-versa?
Caso arquivado.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Chateau de Courson

fotos "by me veep" blackberry

Até hoje, eu não havia pego um dia frio em 4 meses na França. Mas não quero falar dessa segunda-feira que começa a me parecer um pouquinho cinza. Quero falar de ontem. Domingo.
Sobre ontem, antes de ir assistir a Toy Story 3 com a Luna e os avós, um pouquinho antes, fomos passear no Chateau de Courson que fica na Ile de France, na região parisiense.
Mas um pouco antes, ao sair de casa, ao pegar minha câmera fotográfica de trabalho, descobri que as duas baterias estavam descarregadas. Mon dieu, o que pensaria o boss? Que sou poligotrapalhada?
Improvisei com a câmera do celular que faz fotos razoáveis em dia de sol e naquela manhã sim, enalteço, ensolarada e deliciosa, eu conseguiria alguma coisa, além de colocar uma roupa curta e "aerada".
6 euros para passear pelo jardim de um domínio de estética inglesa. Imenso. Majestoso. Bucólico. Palavras arrogantes, adjetivos perfeitos para árvores andares metros de altura e 2 séculos de vida.
(prometo em breve, se bem paga, categorizar os nomes das plantas, flores e árvores, quem sabe me especializo em botânica e em taturanas exóticas).
No meio do caminho, havia um banco. Havia um banco à beira de um rio charmoso. Sentei, deixei o sol tocar meu rosto, fechei os olhos. E me esvaziei. Esqueci de tudo por 3 minutos: amnésia campestre.
E ao final, ao passar pelo castelo ( não paguei para entrar), vi pessoas que descarregavam compras de um carro popular para a cozinha dele. Pessoas que moravam ali. Eu vi, ao vivo, gente que vive em castelo!
O que é comum na França e deve ser em todo lugar em que há castelos, uns são privados, pessoas moram lá, ou num parte dele, e o resto deixa para visitação (paga, claro!), "jardim e dispensa".
Ao sair, maravilhada, descubro que há uma companhia de teatro que se apresenta com um texto de Shakespeare ao ar livre, à noite. Vou convidar o Mathieu! Sonho de uma noite de verão. Encaixe perfeito. Cenário e texto.

http://www.domaine-de-courson.fr