Estávamos a 100 metros do nosso destino, e ele nos fez andar mais 1.000 metros!
Compreensível. São mais de 5 milhões de turistas ao ano que vão a Paris, os parisienses estão de saco cheio de dar informação (quando dão) - penso que deve haver um complô, um código secreto entre os que moram lá, para fazer o turista "refletir" (se fu) e nunca mais pedir informação.
Como os taxistas paulistanos que, cansados de explicar onde é a rua tal, como se fossem GPS humanos, colocam a placa no ponto de táxi: “Informação R$1,00”. Maneira bem humorada e eficaz de dizer "num enche, se vira, olhe o mapa, leia, preste atenção à sinalização!".
Mas não teve tempo ruim. Nem fizemos tempestade num copo de água. Havia sol!
Paris estava dourada. Demos a volta por uma parte do Sena, e lá estávamos na exposição - para um criança de 3 anos, Luna se comportou bem nos primeiros 20 minutos, mas logo o pai teve que sair com ela, assim que começou a se empolgar, a grunhir.
Foram brincar numa pracinha e qualquer pracinha em Paris é “a” pracinha.
Dentro do Grand Palais, Turner não me impressionou tanto. E sim, outros artistas. Mas certamente a entrada paga já valeu pela “A Tempestade”. Soco no estômago. Nervosa, intangível, nauseante.
Turner dizia aos amigos que havia pintado essa tela de dentro do barco, durante a própria tempestade. Há quem acredite.
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