sábado, 23 de outubro de 2010

O diabo em pessoa

Acabaram de noticiar. Essa madrugada em La Verrière (cidade onde fomos ao show do Pigalle, há 2 sextas-feiras), 11 pessoas pularam do prédio, e várias estão em estado grave, inclusive um bebê, alegando terem visto o diabo.

Por isso pularam. Viram o diabo em pessoa.

Não entendi nada, não tem a ver com suicídio coletivo. Religião talvez. Não poderiam ter chamado a polícia? Como assim? 11 pessoas moram num mesmo apartamento? Ou o diabo passou em vários ao mesmo tempo?

Bom, ele é o diabo, ele pode. Estou cheia de perguntas. Vou tentar descobrir em detalhes o que aconteceu. "Meu"! Que droga esse povo está tomando?

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Cidadã Francesa

Não sou mais quase.
Sou.
E também soul.
Papel na mão,
na outra, a taça.
Sou cidadã francesa.
Com orgulho da minha 
nacionalidade brasileira.
Falo português, canto em francês.
Danço o cancan, rimando o samba no pé.
-dê-chá. padê-burrê, depois começo tudo outra vez.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Geada fora de foco

Jurava ter feito as fotos focalizadas essa manhã ao levar Luna à escola. Será que o visor do BlackBerry delirou? Durante a madrugada houve uma forte geada. Será que a moça-tropical-do-tempo se abalou com a massa gelada?

O sol queimava a retina às 8 e 1/2 da manhã. Em alguns cantos.

Crostas de gelo sobre os carros na rua. Não sob eles. Não é neve.

Branco ao redor das folhas não é açúcar de patisserie. Frio à vista.

Dia de reciclagem

Terças e sextas, lixo não reciclável, aquele que vem da lixeira da cozinha. A cada 15 dias, vidro. Móveis, colchões, bikes coisas grandes que não se usam mais, marca-se dia pra retirada. Pilhas, celulares, entregar num posto próximo.
Hoje, às quintas-feiras, é dia em do caminhão de lixo passar e pegar embalagens plásticas e papéis. A casa alugada já veio com o engradado amarelo. Azul, papéis. Verde, para vidros. Lição de casa feita. Nos falta o minhocário. Em breve.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Pas de publicité

Spam offline. Aqui como em qualquer outro lugar, o desperdício desse lixo gerado (e indesejado) é quase o mesmo. Caixas de correio entupidas de papéis publicitários. Que nunca leremos, ou que talvez nem tenhamos tempo. São tantos.


Pigalle - François Hadji-Lazaro

O vocalista do Pigalle é conhecido como homem instrumento. É vaidoso ao mostrar  no palco seus  mais de 20 instrumentos musicais (foto abaixo), numa"arara giratória". Apesar de tocar poucas notas nos shows, é afiadíssimo em todos eles. Sopro ou corda. Banjo, flauta tranversal, acordeon, gaita, violão.


Os sons suingam bem com as letras que descrevem lugares e personagens da banlieue parisisense, da Bretanha e de outros cantos. Sua crítica é afiada, sutil e divertida. Hadji-Lazaro fundou Les Garçons Bouchers e Los Carayos (com Mano Chao). Sua produtora, a Boucherie Production, produz também a banda Les Elles.


Como coringa, grande alma de suas bandas, os músicos que tocam com ele apimentam perfeitamente o seu imaginativo. No vídeo acima "Dans La Salle Du Bar-tabac De La Rue Des Martyrs" é um clássico e o clip, contextualizado na estética dos anos 80, mostra uma parte da diversidade e riqueza musical do Pigalle.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Põe microfone no mundo!


Primeiro show na França. França ou Brasil, Mathieu e eu não íamos a um desde que Luna nasceu. Programas noturnos, na maioria, feitos separados. Alguém tinha que cuidar da pequena. Estava ansiosa, parecia um encontro, un rendez-vous. Somente nós dois. No Pigalle.

Não, não no bairro de Pigalle, Moulin Rouge, Peep show. Nada disso. No show da banda Pigalle, pertencente à velha guarda musical francesa, nascida nos anos 80, e que não tocava a tempos. Mathieu foi quem me a apresentou, ainda no Brasil - seria a primeira vez dele também a ir nesse show antológico.


Dias antes reservamos e pagamos o ingresso através do site da FNAC. Ainda assim, teria que passar numa FNAC mais próxima pra retirar o ticket. Pas cher. 17 euros cada. Razoável. Na cidade de La Verrière, banlieu de Paris. Estava tensa, será que entenderia, digo, escutaria, a letra das músicas?

Deixamos Luna na casa do tio em Paris, e fomos. O show começou às 21h. Público completamente eclético e familiar. Um fã-pai levou o filho de uns 12 anos pra curtir com ele (e ambos curtiram). Tinha até "vovós". Alguns poucos adolescentes chacoalhavam o esqueleto. 


Apesar de preservarem a boa sonoridade, e as letras das músicas serem literatura quase beatinik, a banda tem uma pegada folk. Há em seu repertório, melodias "mais comerciais". Musique a boire!!!. Ao bom estilo irlandês, bretão de farrear.

Um dos seus integrantes vem da Bretanha, região famosa por seus beberrões. A cerveja no Le Sacarabee (o nome da casa de show) custava 2 euros. Razoável também. Com algumas moedas, cada um, tomou duas. Faltou aceitar cartão. Num ambiente deliciosamente provinciano, faltou ficar bêbada.


Um loucão solitário (espetacular personagem), fã da banda que gritava antes do show começar, se amansou quando ouviu o primeiro acorde da guitarra,  e foi pra turma do gargarejo, de lá curtiu o show (impecável!) de montão. Ocasião intimista, havia umas 200 pessoas ali.

Durante o concerto, Mathieu e eu estávamos apaixonados. Eu por ele, Ele por mim. Nós pelo show, pela "aventura". Eu estava emocionada. Ouvi tudo o que cantaram, o que tocaram. Gritei, feliz da vida: Põe microfone nessa porra de mundo! Assim, ouço e entendo tudo. E muito bem!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Cabanas suspensas, trens imóveis

Se princesas ou príncipes encantados não existem, ainda nos restam castelos. Para visitar, nem sempre pra se hospedar. Se você vir pra França e quiser aproveitar a natureza charmosa e distinta que cada uma das regiões do país tem, existe um vasto índice de "hotéis", ou melhor, de quartos insólitos, para servir de guia.

Gite rural. Chambre d'hôtes. Roulottes. São alguns dos nomes a saber. Albergue. Quartos ao estilo de pousadas. Vagões imóveis.  Hospedagens como essas não costumam ser caras (entre 60 a 150 euros, aproximadamente) em relação aos preços de hotéis tradicionais e mesmo "de beira de estrada".

A proposta tambêm é diferente. A maioria desses quartos se não é divertida, é no mínimo original.  Cabanas supensas em árvores pode ser uma boa sugestão para vir acompanhado, ou com toda a família. Planejar raves, para 50 a 100 pessoas, em trens imóveis, certamente, rende uma festona.

Voilá!. Abaixo uma pequena amostra dessas ideias "suspensas e imóveis" espalhadas pela Normandia, Paris, Bretanha, Pirineus etc.

Pas-de_Calais
Station Bac Saint-Maur
http://www.lagaredesanneesfolles.fr/
http://www.hotels-insolites.com/station*bac*saint-maur_30.hotel



Dihan
120 euros casal
http://www.dihan-evasion.org/


Normandia 
La Cabane Perchée de la Renardière
150 euros casal
http://www.perchedansleperche.com/cabane.htm


Loire/Anjou
La Chouannière
75 euros casal
http://www.loire-passion.com/francais/la%20cabane%20perch%E9e.htm

Bretanha
Kastell Dinn
65 euros casal
www.gite-rando-bretagne.com

Provença
Les Roulottes du Mas du Pastre
http://www.masdupastre.com/roulottes.htm


Pirineus
La Petroleuse
80 euros casal
http://www.lapradasse.com/roulotte.php

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Cadê minha garrafa?

Quem pegou meu champanhe que estava aqui?


Degradê- Tendência da estação

Laranja, marrom, amarelo, cobre, ouro, verde. Folhas esparramadas pelo chão. Levadas ao vento. Vento ultra gelado! As estações na França são bem marcadas. Durante a corrida quase-diária, admiro o gradiente outonal.

Em SP o outono está lá, mas não o vemos. Como os quilos que não perdi. Aumentei a distância da corrida. 6, 5 km! Numa cadência constante, percorro o caminho, como se fosse a primeira que visse a textura e a beleza dessa estação.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Janelas Indiscretas

Se os olhos são a janela d'alma, as janelas são os olhos da casa. Onde há janela visível, tem sempre um olho indiscreto querendo pular dentro dela. Pra bisbilhotar, saciar a curiosidade, inerente ao ser humano.

Fotografá-las é tentar descobrir loucos, monstros, apaixonados, depressivos que enchem de vida uma casa e que mostram, através dos "seus olhos", o que são ou apenas aquilo que querem que vejam.

Às vezes, algo escapa. As fotos abaixo são parte de um projeto para conhecer as formas, arquitetura e "hábitos" da banlieu parisiense. Alguma delas aguça a curiosidade. Outras, contemplação.
















sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Eu coloco onde eu quero

Indicatif
Présent
je mets
tu mets
il met
nous mettons
vous mettez
ils mettent
Passé composé
j'ai mis
tu as mis
il a mis
nous avons mis
vous avez mis
ils ont mis
Imparfait
je mettais
tu mettais
il mettait
nous mettions
vous mettiez
ils mettaient
Plus-que-parfait
j'avais mis
tu avais mis
il avait mis
nous avions mis
vous aviez mis
ils avaient mis
Passé simple
je mis
tu mis
il mit
nous mîmes
vous mîtes
ils mirent
Passé antérieur
j'eus mis
tu eus mis
il eut mis
nous eûmes mis
vous eûtes mis
ils eurent mis
Futur simple
je mettrai
tu mettras
il mettra
nous mettrons
vous mettrez
ils mettront
Futur antérieur
j'aurai mis
tu auras mis
il aura mis
nous aurons mis
vous aurez mis
ils auront mis
Subjonctif
Présent
que je mette
que tu mettes
qu'il mette
que nous mettions
que vous mettiez
qu'ils mettent
Passé
que j'aie mis
que tu aies mis
qu'il ait mis
que nous ayons mis
que vous ayez mis
qu'ils aient mis
Imparfait
que je misse
que tu misses
qu'il mît
que nous missions
que vous missiez
qu'ils missent
Plus-que-parfait
que j'eusse mis
que tu eusses mis
qu'il eût mis
que nous eussions mis
que vous eussiez mis
qu'ils eussent mis
Conditionnel
Présent
je mettrais
tu mettrais
il mettrait
nous mettrions
vous mettriez
ils mettraient
Passé première forme
j'aurais mis
tu aurais mis
il aurait mis
nous aurions mis
vous auriez mis
ils auraient mis
Passé deuxième forme
j'eusse mis
tu eusses mis
il eût mis
nous eussions mis
vous eussiez mis
ils eussent mis
 
 
ImpératifParticipe
Présent
mets
mettons
mettez
Passé
aie mis
ayons mis
ayez mis
Présent
mettant
Passé
mis
mise
mis
mises
ayant mis
InfinitifGérondif
Présent
mettre
Passé
avoir mis
Présent
en mettant
Passé
en ayant mis
Synonyme du verbe mettre
asseoir - poser - installer - placer - fixer - assurer - affermir - appuyer - fonder - équilibrer - établir - disposer - aménager - construire - édifier - implanter -élever - baser - montrer - insérer - introduire - intercaler - incruster - enchâsser - encarter - sertir - encadrer - ajouter - entremêler - revêtir - dresser -ranger - remettre - rapporter - abolir - reconnaître - retarder - guérir - différer - réconcilier
Tournure de phrase
Futur proche
je vais mettre
tu vas mettre
il va mettre
nous allons mettre
vous allez mettre
ils vont mettre
Passé proche
je viens de mettre
tu viens de mettre
il vient de mettre
nous venons de mettre
vous venez de mettre
ils viennent de mettre
 
 



http://www.leconjugueur.com/

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Sabores de Flora

Ela disse que faz a "cozinha de mulheres", mais intuitiva, mais colorida.
Ela disse também que se cozinha como se veste. 3 cores. 3 texturas.
Ela é Flora Mikali, chef parisiense que bientôt abrirá um novo restaurante.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Outono


Não quero uma casa apenas no campo, Elis. Quero o campo como minha casa. Morar numa árvore sem cupim. Perto do rio, mas nem tanto. Borrachudos, pernilongos, muriçocas que achem sua turma. Cogumelos rosas, como pintura externa e outros eu colherei frescos para fazer um chá pras visitas.

Iluminação noturna fica por conta dos vagalumes. E, certamente, vez ou outra, esquilos poderão esconder suas nozes lá. Só não tenho certeza se as encontrarão todas. Adoro pavê de nozes. Se a natureza permitir e uma árvore, uma árvore apenas, estiver disponível, eu vou!

Fazer parte do campo. Ser outono.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Suguei uma aranha

Hoje suguei uma aranha. Por um orifício que ela jamais imaginaria. Juro, não era minha intenção. Como numa abdução, foi chupada por mim. Pobre. Aprendi a gostar dos aracnídeos, e a deixá-los passear à maneira deles. Posso coabitar sob o mesmo teto com aranhas, elas não me dão paura.

Nessa manhã morna quase parada ninguém imaginava que isso poderia acontecer. Quando a vi, foi como a um sapo quando vê passar o inseto. Alimento. Vupt. E aspira com a língua. A aranha até parecia perigosa, pequena, peluda. Nada de pernas finas traçadas. Não desejei isso. Foi mais forte do que eu.

Lá dentro, no interior de um casco plástico, ela divide o espaço com resto de ração de gato, pó, poeira, parafusos e sabe-se lá o que mais. Ao sugar um clips, desejei que ele atravessasse o coração dela, sem dor. Pra sair da clausura, parar a agonia. Mas não havia como desfazer o ocorrido.

Serei mais cuidadosa com o aspirador de pó da próxima vez.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Plüq, Rose e Yoko. Heroínas Naïfs







Aparentemente o traço se seus personagens são doces, inofensivos. Quando a animação em flash começa, suas heroínas experimentam situações pueris, divertidas. Inofensivas. Até que o inesperado acontece.


Os episódios de Madame MO, desenho animado criado por Pascale Moteki, não têm nada de óbvio. Tampouco as  protagonistas. No decorrer de cada cena, uma pergunta paira no ar “e agora, o que vai acontecer?”.

Às vezes, não acontece nada. Nada do que se esperava.


Esse grafismo contemporâneo, criado por Motoki, é naïf. Picante e doce. Para grandes e pequenos. Humorado e trágico. Cada animação está sempre bem acompanhada por músicas clássicas orquestradas ou composições originais. 

Para ver com os amigos, sozinho ou com as crianças, Madame MO existe em dois DVDs,  com mais de vinte aventuras em cada um. Haikais animados remetem ao universo japonês como “Koinobori”, meu esquete preferido. 

Koinobori é uma festa infantil japonesa. As crianças brincam com carpas de plástico (biruta). E, em "Koinobori" (do DVD Les Intermédes de Madame MO), Yoko canta uma música com toda sua alma e coração. Desafina que dói. 

No final, a carpa que flutuava ao vento, durante todo o tempo em que cantava, presa por um fio em sua mão, a engole. Mas mesmo assim, não consegue calar a animadíssima Yoko que continua  a cantar dentro do peixe.

Vários vídeos estão disponíveis para assistir na internet, infelizmente, mas não há esse que citei, só mesmo em DVD. Porém no site de Madame MO é possível assistir a outros divertidos episódios e conhecer essas 3 heroínas. Plüq, Rose e Yoko. 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ruddy Candillon - Novo néon

Parisiense, de 73.  Ruddy Candillon me foi apresentado (de maneira indireta) pela fotógrafa brasileira Debby Gram que já havia feito parceria de trabalho com o multi-artista em Paris.

Suas fotos são sobrepostas por um "novo néon" e, às vezes, remetem à estética do universo de games, e ao conceito Urbex, hobby de fotografar lugares urbanos e caóticos, abandonados.

Mas Ruddy vai além da fotografia. Viagens, festas, amigos refletem diretamente em seu trabalho.  Grafite e música fazem com que sua obra resulte em muti-projeções nas “soirés”. 

O princípio da arte é a circulação urbana. Arquitetura e autonomia. Uma vida “nômade” processada por um viés onírico. Pesado. Fantasma. Áudio, imagem, fato, tremor, arte e muito transtorno luminoso.


Cidades- São Paulo
 Lugares abertos - Miami
 Lugares entreabertos- Miami
 Lugares - Miami
Pessoas - Festa
Pessoas - Amigos

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Micro histórias de carçoletitas

Havia começado o desfraldamente noturno da Luna e, durante àquela noite, depois de beber muita água, caiu um toró na cama dela . Pela manhã, ao abrir sua gaveta, não havia *carçoletitas pra vesti-la. Luna iria ao Centre de Loisir. 

Coloquei uma meia-calça quentinha e voilá! Mas ao buscá-la, Luna estava com outra roupa (e de carçoletita!). Os professores fizeram a troca de roupa (o que é normal), pois justamente naquele dia, Luna havia feito xixi durante a siesta. 

Ouvi dizer que, como a cidade é pequena, aquilo pegaria mal, a Assistência e Proteção Infantil poderia me pedir satisfação. Preocupada, conversei com algumas amigas-mães. E soube de alguns causos 

sem carçoletita  - causo 1

Uma criança começou o ano escolar. A professora notou algo estranho durante uma semana com a menina. E decidiu falar à mãe: ... Seria mais propriado, colocar uma carçoletita  na sua filha pela manhã, Madame.... 

carçoletita, que carçoletita? - causo 2

Relembrei um filme publicitário que fiz.  Às 5h 3o, a diretora de casting me liga e grita Cadê você? Está atrasada meia hora! Na noite anterior, havia feito uma esbórnia com Mathieu, de namoro e vinho e Kenny G (cruzes, Kenny G é mentira!).

Levantei e voei  à filmagem. Na prova de figurino, nem acordada nem dormindo, tirei minhas roupas numa tacada. As figurinistas me disseram: A carçoletita pode ficar. Não precisa tirar. Fui procurá-la. Que carçoletita? Não havia. 

carçoletita doudou- causo 3

Depois que contei essa história, uma amiga sentiu-se à vontade, e relatou sobre um ocorrido... Como a maioria das crianças, uma aluna de 3 anos tinha o hábito de levar seu bichinho de pelúcia à escola (e aqui, elas colocam na boca como as chupetas).

Naquele manhã, havia algo errado. A criança chupava uma carçoletita. Na correria, sua mãe (conhecida por sua rígidez) nem percebeu a troca errônea. Senti-me aliviada, mesmo as mães mais profissionais se atrapalham. Talvez eu não fosse presa.

novos causos carçoletitas 

Abro aqui, nesse post, um grupo de terapia de mães e pais que cometem gafes ou pessoas em geral. E você, tem alguma gafe engraçada de carçoletitas ou cuekóvski pra contar? Sua ou , melhor, dos outros? 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Vinho Vintage - Chocolate

Alguns pecados são impossíveis de se evitar em território francês. Como a gula. Tenho 4 itens em minha lista, e nem sei quantas "aves-maria" e "pais-nosso" terei que rezar. O pão, O manteiga. O champanhe. Vinhos especiais (que não tinto ou branco). Senhor, preciso gritar. PECO quase todo o dia.

Cada semana, descubro ou me fazem descobrir (juro, a culpa não é minha) um vinho especial. Tenho me ajoelhado aos que são brancos ou tintos, mas licorosos, doces, que acompanham entradas como foie gras ou as terrines, e às sobremesas. Não resisto aos dessertsNem ovaciono mais tanto assim o Sautternes.

Me foi apresentado um vinho vintage ("fashion" não? vinho vintage, nem sabia que existia): Mas Amiel (vinho doce controlado), 2003. 16% alc./vol. Escuro, quase tinto, licoroso. Uma mordida num foundant au chocolat (petit gateau) + um gole = receita para o inferno (do ponto de vista de uma dieta de 2 mil kcal/dia).

Em breve devo conhecer a "adega". Vou virar sacoleira (lembra, do Paraguai?).  Quem quiser faça seus pedidos, suas apostas. Adoraria ganhar a vida, escrevendo sobre isso, degustando e disseminando a arte de pecar e engordar e ser feliz. Serei uma encaminhada do senhor?