quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Plüq, Rose e Yoko. Heroínas Naïfs







Aparentemente o traço se seus personagens são doces, inofensivos. Quando a animação em flash começa, suas heroínas experimentam situações pueris, divertidas. Inofensivas. Até que o inesperado acontece.


Os episódios de Madame MO, desenho animado criado por Pascale Moteki, não têm nada de óbvio. Tampouco as  protagonistas. No decorrer de cada cena, uma pergunta paira no ar “e agora, o que vai acontecer?”.

Às vezes, não acontece nada. Nada do que se esperava.


Esse grafismo contemporâneo, criado por Motoki, é naïf. Picante e doce. Para grandes e pequenos. Humorado e trágico. Cada animação está sempre bem acompanhada por músicas clássicas orquestradas ou composições originais. 

Para ver com os amigos, sozinho ou com as crianças, Madame MO existe em dois DVDs,  com mais de vinte aventuras em cada um. Haikais animados remetem ao universo japonês como “Koinobori”, meu esquete preferido. 

Koinobori é uma festa infantil japonesa. As crianças brincam com carpas de plástico (biruta). E, em "Koinobori" (do DVD Les Intermédes de Madame MO), Yoko canta uma música com toda sua alma e coração. Desafina que dói. 

No final, a carpa que flutuava ao vento, durante todo o tempo em que cantava, presa por um fio em sua mão, a engole. Mas mesmo assim, não consegue calar a animadíssima Yoko que continua  a cantar dentro do peixe.

Vários vídeos estão disponíveis para assistir na internet, infelizmente, mas não há esse que citei, só mesmo em DVD. Porém no site de Madame MO é possível assistir a outros divertidos episódios e conhecer essas 3 heroínas. Plüq, Rose e Yoko. 

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