quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O mais perto do Paraíso

No último final de semana, um casal de amigos me deu a honra de compartilhar com ele uma garrafa, pela primeira vez degustada pelos 3. Alexandre Lara. RécoltantMonsieur Lara tem sua vinha e faz seu próprio champanhe. 

A Moet Chandon, apesar de ter o savoir-faire, não tem vinhas.

O marido da minha amiga trabalha em Champanhe. Eles adoram a bebida. O champanhe. Não a região. A Champanhe. Não conheço, dizem que é feia, mas se eu fosse para lá, ficaria somente debaixo da terra, nas caves. 

Degustando. Flutuando. Entre terra e céu.

As garrafas que possuem em seu rótulo RC (Récoltant-Coopérateur) são raras de ser encontradas em supermercados. Não é lugar comum. Exclusivas mesmo aos parisienses. Do Lara, tomei goles dourados, com bolhas brutas, geladas.

O buquet era um pouco ácido, mas na língua, aroma aveludado. Meus amigos, conhecedores, não tiveram certeza se o champanhe se sobressaltva do ordinário. Eu fiquei perdidamente maravilhada na tarde ensolarada.

O jardim deles em Paris estava próximo ao Paraíso,  e reluzia ouro.

Nesse site, vou entender mais sobre "garrafas". Não em como esvaziá-las, mas em como reconhecê-las. Penso virar profissional. Ou alcóolatra como Kate Moss - o champanhe é a bebida menos calórica, talvez por isso a modelo seja magra.

Um comentário:

  1. Eles vendem essas leguminosas em várias lojas, tipo Le Roy Merlin... Tem também as versões cogumelos, anões da Branca de Neve e Smurfs...só acho que não é de comer nao...

    ResponderExcluir