sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Corrida da manhã

Não sou de corrida, não sou de abdominal. Mas era urgente correr na manhã de hoje. Morna, agradável. Depois da epopéia de ficar pra fora de casa "sem lenço e sem documento", não saio mais sem chave ou celular. Nem em sonho.


Mas antes do primeiro km, o celular começou a se roçar no meu osso pélvico. Estava no bolso da calça de lycra, um bolso embutido feito pra levar levar documento e chave. E me perguntei por que, de fato, o estava levando.


3 kms depois surgiu a resposta, enquanto corria, uma  luz fantástica atravessou a paisagem, entre o milharal e  o asfalto, ao arredor de Marcoussis, onde meus pés estavam. Merecia foto. Durou segundos.


O celular! A resposta! Patético? Talvez. Jamais me imaginei dependente das novas tecnologias para compartilhar histórias, mas elas fazem parte da minha vida mais do que imagino. Às vezes, valem à pena, mesmo que roce no osso pélvico.

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