Não sou de corrida, não sou de abdominal. Mas era urgente correr na manhã de hoje. Morna, agradável. Depois da epopéia de ficar pra fora de casa "sem lenço e sem documento", não saio mais sem chave ou celular. Nem em sonho.
Mas antes do primeiro km, o celular começou a se roçar no meu osso pélvico. Estava no bolso da calça de lycra, um bolso embutido feito pra levar levar documento e chave. E me perguntei por que, de fato, o estava levando.
3 kms depois surgiu a resposta, enquanto corria, uma luz fantástica atravessou a paisagem, entre o milharal e o asfalto, ao arredor de Marcoussis, onde meus pés estavam. Merecia foto. Durou segundos.
O celular! A resposta! Patético? Talvez. Jamais me imaginei dependente das novas tecnologias para compartilhar histórias, mas elas fazem parte da minha vida mais do que imagino. Às vezes, valem à pena, mesmo que roce no osso pélvico.
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