Estava aqui pensando em escrever um conto de natal, um micro conto pra desejar ótimas festas de fim de ano aos amigos e à família.
Daí surgiu um conto invisível.
Aos sons dos tchins, de taças de vidro e de cristal (que ecoavam um pouquinho mais), burburinhos e muitas risadas. Gargalhadas.
Apesar de invisível, o conto era sonoro.
Por telepatia, ouvia-se segredos velados, e eles eram uníssonos. Calor, apertos. Divertidas onomatopeias, um bum bum bum forte dentro de cada um.
Nele, senti o 2011 chegar como a explosão do ensaio da bateria de uma escola de samba.
Alguém gritou: Um ano novo de puta madre pra todos nós! Daí estralos beijos-abraços.
Uma rolha estourou com bastante pressão e, nesse momento, o áudio é o silêncio, desejos mudos se idealizaram. O meu...
Que as bolhas, que flutuam com persistência de um bom champanhe, submirjam o desejo de cada um de vocês em realidade!
Viviane Fuentes
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