Por dentro: Luís XIV impôs regras "muito rígidas" aos seus sucessores. Desde acordar às 6 e 1/2 para sectos fazerem a toalete deles, no quarto real, até retirarem-se das festas às 23h, no auge delas, e pra lá voltar! Será que XV e XVI seguiram à risca? Maria Antonieta, RP de Versalhes, tinha seu "quarto de empregada" separado, no castelo mais suntuoso da França, descansava lá, depois de curtir a vida numa boa, torrando o dinheiro da coroa, com baladas pra nenhum notívago botar defeito - até a torrarem na guilhotina, sem pães nem brioches.
Os salões de festas de Versalhes ainda cheiram a Dom Pérignon.
Por fora: Seus jardins são propícios a conspirações e às garçonières ao ar livre. Labiríntico e infinito. Ótima pedida para o passeio antes do chá da tarde, depois de rolar na relva. Por fora ou por dentro, é impossível negar a contribuição para o design (Boulle) e arquitetura e voluptuosidade que ali há, no castelo que é considerado a encarnação da arte clássica do século XVII. O Château de Versailles vai muito além dessa parcial interpretação, aqui é apenas mais um olhar.
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