Frio, chuva, família: operação (des) organização do feriado. Decidi seguir meu próprio conselho e continuar, num outro dia, à visitação de uma das pontas do iceberg do Museu Nacional da História Natural.
E lá fomos nós à Grande Galerie de l'Évolution, onde era a antiga Galeria de Zoologia inaugurada em 1889. Ali, a diversidade do mundo vivo, elefantes, girafas, borboletas, tartarugas, albatrozes, se contrapõe com os visitantes.
Animais empalhados ou reconstítuidos perfeitamente como eram, dividem o mesmo espaço conosco. Vista de longe ou do alto, a galeria parece um filme nonsense onde bicho e gente circulam juntos em harmonia, num mesmo sentido.
A iluminação é aconchegante e quente, o que permite o visitante permanecer num estado de estranhamento, fascinado pela arquitetura art nouveau do batimento, de mesma estética Torre Eiffel. Impressionante e restaurado, o prédio é singular.
Luna queria apenas correr, subir e descer as escadas alicerçadas com barras de ferro, mas crianças com mais de 5 anos estavam atentas à exposição junto aos pais. Dentro da Grande Galeria da Evolução, esqueci que, lá fora, fazia 5 graus e chovia.
Um dos momentos mais importantes da visitação está sala de animais desaparecidos ou ameaçados de extinção, ali, iremos refletir sobre a história, sobre a urgência do homem se conscientizar e se reconciliar com natureza.
Grande Galerie de l'Évolution.
36, rue Geoffroy Saint-Hilaire, Paris, 5ème.
Aberto todos os dias, das 10h às 18h. Loja. Lanchonete
Entrada: 9 euros
www.mnhn.fr
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